A audiência de instrução e julgamento do caso estava marcada para 30 de julho e teve que ser adiada para 5 de setembro
Da REDAÇÃO
PARNAÍBA-PIAUÍ
12h39. - Atualizada às 12h45.
A avaliação de Francisco de Assis Pereira da Costa, um dos réus do caso das oito vítimas mortas em uma sequência de envenenamentos que chocou o Piauí entre agosto de 2024 e janeiro de 2025, em Parnaíba, atestou a sanidade mental dele. A informação foi confirmada pelo diretor do Instituto de Medicina Legal (IML), Antônio Nunes, nesta terça-feira (02).
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| Francisco de Assis (acusado). Foto: reprodução/A10+. |
A audiência de instrução e julgamento do caso estava marcada para 30 de julho e teve que ser adiada para 5 de setembro devido ao pedido de exame de sanidade mental solicitado pela Defensoria Pública do Piauí para o réu Francisco de Assis Pereira da Costa e aceito pelo juiz Willmann Izac Ramos Santos.
"Dessa forma, resta afastada a hipótese de inimputabilidade ou incapacidade processual, não subsistindo óbice ao prosseguimento da marcha processual", diz trecho do documento.
No processo repleto de nuances e reviravoltas, um novo fato se destacou: a morte de Maria Jocilene da Silva, 41 anos, que mantinha um relacionamento extraconjugal com dona Maria dos Aflitos. Segundo o delegado Abimael Silva, a idosa relatou em interrogatório que tinha a intenção de que a culpa sobre todos os casos fosse direcionada para a última vítima, o que livraria Francisco de Assis da prisão.
Francisco de Assis e Maria dos Aflitos, sua companheira, são acusados de envenenar nove pessoas da própria família e uma vizinha. Dessas, oito pessoas morreram entre agosto de 2024 e janeiro de 2025.
