FAKE / Golpe no WhatsApp promete "auxílio gás" pelo Ministério da Cidadania

Segundo a mensagem, o benefício poderia variar entre R$ 70 e R$ 210 reais

Circula pelo Whatsapp uma mensagem afirmando que, o Ministério da Cidadania, abriu um programa de auxílio para a compra de botijões de gás, no qual o valor do benefício poderia variar entre R$70 e R$ 210 reais, de acordo com a renda. A mensagem diz que, para o cadastro, a pessoa deve clicar no link que acompanha a imagem, no qual é necessário preencher um formulário.


Mensagem que circula nas redes sociais / Imagem:Folha de S. Paulo
Essa informação é falsa e é mais um golpe para roubar dados pessoais. O Ministério da cidadania fez um post, em sua conta oficial no Twitter, desmentindo o boato e pedindo que as pessoas não cliquem em links duvidosos e acessem os canais oficiais do Ministério para checar informações.

O link que está na mensagem compartilhada nas redes sociais leva o usuário a um site que, apesar de não fazer parte dos canais oficiais do governo, utiliza imagens de programas como o Fome Zero e o Bolsa Família, para enganar as pessoas.

Seria necessário preencher um cadastro para participar do suposto programa. Nele, o usuário precisa responder a algumas perguntas, como o nome, estado e cidade de residência. Logo após, a página seguinte apresenta um questionário socioeconômico e então pede que a pessoa compartilhe o link em suas redes sociais.

Durante a pandemia, alguns estados e municípios enfrentaram problemas com a falta, ou alta do preço, do gás comum de cozinha (GLP). No final de março a Petrobras importou 20 milhões de quilos, o equivalente a 1,6 milhões de botijões, para reforçar o abastecimento no país e reduzir o preço em 10%. Existe um projeto na câmara dos deputados que prevê a criação de um benefício para auxiliar a compra de gás. O projeto, PL 1922/2020, é de autoria dos deputados do PT Bohn Gass e Paulo Teixeira e foi apresentado no mês passado. No texto, os deputados pedem que o auxílio, que nesse caso é no valor de R$ 80, seja válido enquanto durar o estado de calamidade pública, decretado devido a pandemia causada pelo novo coronavírus. Esse projeto ainda não foi aprovado ou sequer despachado na Câmara.

FONTE: Sintonia de Rondônia
EDIÇÃO: Eduardo Machado

Postar um comentário

0 Comentários