Presidente do Sinpro pede suspensão imediata de aulas presenciais nas escolas da rede privada em Parnaíba

Jurandir considera um erro a liberação das aulas nas escolas privadas por parte do Governo do Estado

Por Eduardo Machado, In Foco.
21h23.
Sala de aula vazia (imagem meramente ilustrativa) . - Foto: Google.
O presidente do Sindicato dos Professores e Auxiliares da Administração Escolar do Estado do Piaui (Sinpro/PI), Jurandir Jacy Soares Silva, fez uso da Tribuna Livre da Câmara Municipal de Parnaíba (CMP) na noite desta segunda-feira (05), quando explanou os diversos problemas de segurança sanitária aos quais os professores da rede privada de ensino de Parnaíba estão expostos. Silva suplicou pela suspensão imediata das aulas presenciais e defendeu o retorno remoto das atividades.
Jurandor Jacy Soares Silva. - Foto: divulgação/CMP.
O uso da Tribuna Livre da casa foi uma propositura conjunta da vereadora Fátima Carmino (PT) e do vereador Zé Filho Caxingó (PL). Jurandir considera um erro a liberação das aulas nas escolas privadas por parte do Governo do Estado.

“No segundo decreto já foi um grande erro permitir a diminuição do distanciamento social entre os alunos e professores. Tinham muitos estudantes nas salas de aula e isto é um risco iminente de contaminação. Nunca imaginei que após um ano de pandemia iríamos passar por momentos ainda mais difíceis. No início da crise conseguimos suspender as aulas, medida que gerou êxito na segurança de nossos alunos e colaboradores, mas agora com esta flexibilização, já perdemos três professores somente esta semana. Não é possível que a morte de três professores em um curto período de tempo não sensibilize as autoridades”, ponderou.

Conforme dados explanados pelo presidente do sindicato, das 416 escolas privadas do Piauí, mais de 70 escolas tiveram seus protocolos internos recusados pelo Centro de Operações Emergenciais (COE).

Jurandir ressaltou ainda sobre o anúncio veiculado na imprensa pelo governo de que os professores haviam sido incluídos no grupo prioritário, mas que a categoria cobra um calendário exato da vacinação.

“Enquanto não houver vacina, o ideal é que as aulas permaneçam de forma remota. Não estamos pedindo a paralisação das aulas e sim a suspensão até a liberação da vacina. Estamos todos em pânico com o agravamento da pandemia”, afirmou o presidente ao agradecer o espaço cedido pelo legislativo parnaibano.

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