A prisão foi resultado de uma força tarefa entre policiais civis do Maranhão, Pará e Rio Grande do Sul, sendo a prisão executada na cidade gaúcha de Carlos Barbosa
Por Eduardo Machado, In Foco.
21h35.
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| Imagem meramente ilustrativa. - Foto: PCMA |
Foi localizada e presa na manhã desta sexta-feira (23), uma mulher suspeita de comandar a execução e a ocultação dos corpos de duas adolescentes, ocorrido no dia 21 de março deste ano, no município de Timon-MA. A prisão foi resultado de uma força tarefa entre policiais civis do Maranhão, Pará e Rio Grande do Sul, sendo a prisão executada na cidade gaúcha de Carlos Barbosa.
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Segundo as investigações, as duas adolescentes que residiam em Teresina, capital do Piauí, foram atraídas até Timon onde foram mortas a golpes de foice, facão, pá e pedaços de madeira, mas antes, torturadas e tiveram que cavar as covas onde foram enterradas.
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| Local onde os corpos das vítimas foram encontrados. - Foto: arquivo/In Foco. |
A Polícia Civil do Maranhão iniciou as investigações e logo ficou claro que as mortes das adolescentes estavam relacionadas com a “guerra” de facções criminosas. Ainda segundo as investigações, a morte das vítimas foi comandada por uma mulher pertencente a uma facção criminosa, que tinha a função de disciplinar o quadro feminino da organização criminosa. As vítimas, apesar de não serem faccionadas, se relacionavam com integrantes de outras facções.
Em ação mútua com o Departamento de Combate ao Crime Tecnológico (DCCT-SEIC), os indícios apontavam que a investigada estaria na cidade de Belém, no Pará, para onde uma equipe da Delegacia de Homicídios de Timon e outra do DCCT/SEIC se deslocaram. Em conjunto com a Divisão de Homicídios daquela cidade, foi localizado pessoas que conviveram com a investigada. Ficou esclarecido que a investigada passou alguns dias na capital paraense, mas que já tinha ido embora para a cidade de Carlos Barbosa, no Rio Grande do Sul.
Foi repassado à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa-DHPP, da cidade de Canoas/RS, as informações onde a investigada poderia estar escondida. A Divisão de Inteligência daquela delegacia, então passou a efetuar levantamentos que resultaram na prisão da suspeita .
Foi então dado cumprimento ao mandado de prisão temporária contra a investigada - que não teve sua identidade revelada, e deve ser transferida nos próximos dias para Timon. O crime segue investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa .


