Morre no HEDA, terceira criança vítima de incêndio dentro de casa em Parnaíba; dois irmãos morreram

A criança estava internada desde a noite da última segunda-feira (17), após ocorrer um incêndio na casa onde ela morava com a família no bairro Frei Higino

EDUARDO MACHADO
PARNAÍBA-PIAUÍ

15h55.

Francisca Aylla, de 7 anos, faleceu na tarde deste domingo (23) no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde - Heda, em Parnaíba. A criança estava internada desde a noite da última segunda-feira (17), após ocorrer um incêndio na casa onde ela morava com a família no bairro Frei Higino.
Hospital Estadual Dirceu Arcoverde - HEDA em Parnaíba.
Foto: Cleidiomar Sousa.
Segundo o Heda, desde o dia em que foi internada, Francisca Aylla não apresentou resposta neurológica. Assim como os irmãos, a menina faleceu vítima das complicações causadas pela inalação da fumaça do incêndio.

Os irmãos de Francisca, Maria Eloá e Francisco Ayllan, de 4 e 6 anos respectivamente, morreram no dia em que ocorreu o incêndio. A causa da morte foi em decorrência da inalação de fumaça tóxica do incêndio. Os corpos deles foram velados na terça-feira (18) e o sepultamento ocorreu na quarta (19), no Povoado Baixa da Carnaúba, zona rural de Parnaíba.
Da esquerda para a direita - Francisca Aylla, de 7 anos; Francisco Ayllan, de 6 anos e Maria Eloá, de 4 anos.
Foto: Arquivo/infocopiaui.com.

Incêndio dentro de casa

O acidente aconteceu na noite de segunda-feira (17). O incêndio começou por volta das 22h, no quarto onde as crianças dormiam. Segundo o Corpo de Bombeiros, a origem do incêndio não foi identificada. A principal suspeita é de que um ventilador tenha incendiado no quarto onde os irmãos dormiam, mas a origem do fogo será determinada apenas após uma perícia.
Cômodo da residência onde o fogo atingiu.
Foto: Reprodução.
O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar não informaram se havia adultos no local, porque quando chegaram as crianças já tinham sido levadas ao hospital, pelos vizinhos. Contudo, a delegada Daniella Dinali, que acompanha o caso, informou que os avós das vítimas, de forma preliminar, afirmaram que, aparentemente, as crianças estavam sozinhas em casa.

Os pais das crianças participaram do sepultamento de Maria Eloá e Francisco Ayllan. Eles podem responder por abandono de incapaz. O depoimento deles ocorrerá nesta semana

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