Polícia Federal deflagra operação para combater falsificação de diplomas em Teresina

A investigação identificou fraude na concessão de documentos e diplomas para profissionais da medicina

EDUARDO MACHADO
PARNAÍBA-PIAUÍ 
10h15. - Atualizada às 17h27.

A Polícia Federal deflagrou a Operação Revalida, na manhã desta quarta-feira (10), com o fim de prender os membros e desestruturar organização criminosa, instalada em Teresina, especializada em cometer falsificações no âmbito do Conselho Regional de Medicina, através da inserção de documentos falsos e diplomas fictícios para inscrição de profissionais não habilitados para exercer a profissão.

PF mira na falsificação de diplomas. Foto: divulgação/PF-PI.

Esse grupo criminoso é, supostamente, responsável por uma série de emissões fraudulentas de registros de profissionais no Conselho Regional de Medicina do Piauí (CRM-PI).

A operação cumpriu sete mandados judiciais expedidos pelo Juízo da 3ª Vara Federal de Teresina, da Seção Judiciária do Piauí, sendo quatro de busca e apreensão e três de prisão temporária, cumpridos nos municípios de Teresina e São Luís, no Maranhão.

PF mira na falsificação de diplomas. Foto: divulgação/PF-PI.

PF mira na falsificação de diplomas. Foto: divulgação/PF-PI.


PF mira na falsificação de diplomas. Foto: divulgação/PF-PI.

Até o momento, as investigações identificaram nove registros expedidos pela organização criminosa. Número subdimensionado tendo em vista a movimentação financeira milionária entre os alvos, que cobravam entre R$ 300 mil e R$ 500 mil.

Os investigados poderão responder pelos crimes de compor organização criminosa, falsificação de documento público, uso de documento falso e lavagem de bens e valores.


PF mira na falsificação de diplomas. Foto: divulgação/PF-PI.

PF mira na falsificação de diplomas. Foto: divulgação/PF-PI.

PF mira na falsificação de diplomas. Foto: divulgação/PF-PI.

"A Polícia Federal esclarece que as investigações da Operação Revalida se deram em parceria com o Conselho Regional de Medicina do estado do Piauí após denúncia inicial do orgão, e que não há participação de conselheiros no esquema investigado", informou a Polícia Federal.

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