I Círculo de Fortalecimento para Mulheres é realizado em Parnaíba

O evento foi realizado pelo Núcleo de Justiça Restaurativa de Parnaíba e a 1ª Vara Criminal

Por Eduardo Machado, infocopiaui.com

10h36.

I Círculo de Fortalecimento para Mulheres é realizado em Parnaíba.

Foto: TJ-PI.

Contribuir para que mulheres vítimas de violência entendam os aspectos sociais e culturais da violência doméstica e se fortaleçam a fim de romper definitivamente com esse ciclo. Com esse objetivo, o Núcleo de Justiça Restaurativa de Parnaíba e a 1ª Vara Criminal da comarca de Parnaíba realizaram nessa quarta-feira (13) o I Círculo de Fortalecimento para Mulheres, com mulheres beneficiadas por medidas protetivas expedidas na comarca de Parnaíba.

“Convidamos mulheres vítimas de violência doméstica e familiar para esse momento de acolhimento e de autoconhecimento, para que, conhecendo os fatores que ocasionam esse tipo de violência, elas possam se fortalecer e fortalecer outras mulheres”, explicou o juiz Georges Cobiniano, auxiliar da 1ª Vara Criminal e coordenador do Núcleo de Justiça Restaurativa do Tribunal de Justiça do Piauí.

O I Círculo de Fortalecimento para Mulheres foi conduzido por Williane Carvalho Cardoso, facilitadora em Círculos de Construção de Paz pelo Tribunal de Justiça da Bahia e membro do Núcleo de Justiça Restaurativa de Parnaíba; com a participação da assistente social Fernanda Costa Ferreira, do Núcleo Multidisciplinar de Parnaíba, e de Cássia Graziela Sousa Campelo Carvalho, secretária do Núcleo de Justiça Restaurativa da comarca de Parnaíba.

Sobre a Justiça Restaurativa

A Justiça Restaurativa é uma ferramenta na resolução de conflitos e na promoção da cultura de paz, já consolidada enquanto política pública nacional pelo Conselho Nacional de Justiça – CNJ, por meio da Resolução nº 225/2016. No Estado do Piauí, pelo Provimento do Tribunal de Justiça nº 02/2021 que instituiu a Política de Justiça Restaurativa no estado.

Sua aplicação é realizada através de técnicas, processos e métodos adequados para resolução de conflitos nos âmbitos criminal, cível, familiar, infância e adolescência, execução penal ou em quaisquer outras áreas do direito quando vislumbrada a existência de relações continuadas, de vários vínculos, comunitárias, interpessoais, interinstitucionais, dentre outras.